


ALEXANDRE DELIJAICOV (SP)

PALESTRA GRUPO TEMÁTICO - Espaço público e mobilidade - 25/04/2014
Hidroanel metropolitano e sua contribuição para melhoria das cidades
Arquiteto efetivo da Prefeitura do Município de São Paulo (desde 1992). Professor de Projeto de Arquitetura (desde 1991). Professor do Departamento de Projeto da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo – FAU-USP.
O Grupo de Pesquisa em Projeto de Arquitetura de Infraestruturas Urbanas Fluviais – Grupo Metrópole Fluvial dedica-se a investigar sobre as vantagens de se investir no hidroanel como política de recursos hídricos, de mobilidade urbana e de resíduos sólidos. Categoricamente, o hidroanel é um conjunto de sistemas integrados de infraestruturas de saneamento ambiental, mobilidade urbana e transporte público junto de equipamentos públicos (educação, saúde, esporte, lazer, cultura e assistência social). A espinha dorsal é o sistema hidroviário metropolitano, constituído por uma rede de canais e lagos artificiais navegáveis, que estruturam uma rede de parques e portos fluviais urbanos. Os tri-portos construídos nos hidroanéis metropolitanos de São Paulo são exemplos desse bom diálogo que beneficia as cidades. No hidroanel, os trans-portos, eco-portos, lodo-portos e draga-portos participam da triagem e tratamento das cargas públicas (lixo, terra, entulho, etc.) e da oferta de espaços públicos de qualidade. Recebidos pela malha rodoviária ou ferroviária, os resíduos são levados aos tri-portos (endereços tri-modais). O tri-porto é também uma linha de desmontagem de resíduos sólidos, com biodigestores e termelétricas. Buscando eliminar aterros sanitários, a destinação final desse processamento é o Poder Público ou empreendedor privado. Outros exemplos são cidades europeias, onde o sistema de hidroanel está consolidado e elas usufruem da articulação das três políticas públicas já citadas e do turismo.
Palavras-chaves: Metrópole fluvial, resíduos sólidos, mobilidade urbana, recursos hídricos, hidroanel, navegação urbana