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JOSÉ ALBERTO DE ALMEIDA (CE)

PALESTRA GRUPO TEMÁTICO - Diversidade de atuação - 23/04/2014

Arquitetos precisam ampliar presença na ocupação do território

Arquiteto, nascido em Salvador/Bahia e residente em Fortaleza desde 1970. Iniciou o seu curso na Faculdade de Arquitetura da UFBA, e se diplomou pelo Curso de Arquitetura e Urbanismo da UFC em 1973. Participou em equipe do Concurso Latino Americano de Escolas de Arquitetura - XI Bienal de São Paulo - Projeto para “Solução do Problema da Paisagem que o Homem Organiza na Era Industrial”- Menção Honrosa, e da Exposição Internacional de Escolas de Arquitetura da I Bienal de Arquitetura, em São Paulo, com o “Projeto Sobral”.

A organização do espaço faz parte do campo de atuação dos arquitetos e existe a necessidade dos profissionais de ampliarem a presença na organização do território. O Brasil precisa de um projeto nacional que contemple as diversidades regionais, observado os biomas existentes, e os arquitetos são essenciais na configuração desses espaços, porque são os profissionais que conseguem trabalhar diversos aspectos presentes nos municípios, considerando as particularidades de cada cidade e as questões físicas, ambientais, culturais e tecnológicas dessas regiões. O departamento Ceará do Instituto Arquiteto do Brasil (IAB), já em 1998, empenhava-se em colocar essa discussão, tendo como argumento a definição do trabalho do arquiteto presente na Constituição Brasileira de 1988. Os relatórios de impactos evidenciam a tendência, primeiramente, em ocupar uma área sem cuidar da elaboração de diagnósticos, que considerem as diversidades inter e intrarregionais. Em geral, esses estudos surgem depois, como uma forma de tentar reparar os problemas que passam a existir na área que não foi devidamente organizada e planejada, antes da ocupação. Por exemplo, a Refinaria de Abreu e Lima, em Pernambuco, conta com 40 mil pessoas trabalhando no local sem que se tenha feito um planejamento da ocupação. É preocupante a ocupação territorial brasileira vir sendo definida por grandes empresas como a Vale, a Cargill, a Bunge e a Petrobras. No Ceará, as vias que levam em direção ao Porto do Pecém encontram-se congestionadas nos horários de pico, mas esse mesmo local ainda deverá receber mais dois empreendimentos: a siderurgia e a refinaria.

Palavras-chaves: ordenamento territorial, ocupação do espaço, diferenças regionais, aspectos históricos

© 2015 Instituto de Arquitetos do Brasil.

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