


CARLOS MEDELLÍN (Colômbia)

PALESTRA TEMAS LIVRES - Desafios das cidades contemporâneas 23/04/2014
A arquitetura deve ter como objetivo a construção do bem-estar social
Arquiteto pela Universidade dos Andes, em Bogotá, e pelo Instituto Strelka, em Moscou. Arquiteto associado à Equipe Mazzanti. Atualmente, responsável por investigação, competições e projeto conceitual no estudo de arquitetura e urbanismo, com foco em projetos que busquem maior impacto social. Paralelamente, ensina questões urbanas e arquitetônicas na Universidad Javeriana, além de desenvolver pesquisas, subscrevendo o projeto sul-americano da Universidade de Harvard.
É preciso refletir sobre alguns dos fenômenos que compõem a arquitetura de hoje, o papel do arquiteto no mundo contemporâneo e seu papel na transformação. Devemos estar dispostos a construir uma prática que permita que esse papel seja adaptável, aberto, instável e mude em resposta à mutabilidade constante de nosso tempo. Deve-se ter interesse, se possível, em antecipar ações e comportamentos pré-definidos que a arquitetura produz em seus usuários. Assim tentar testar a tese de que o valor da arquitetura não é só em si, mas o que ele é capaz de produzir ou incentivar em termos materiais, de patrimônio e comportamento humano ou não-humano. Em sua capacidade performativa (matéria e ação), em vez de suas capacidades representativas. É importante desenvolver uma arquitetura que é capaz de induzir efeitos e ações sobre o usuário, permitindo o desenvolvimento social e econômico dos locais onde se trabalha. Os edifícios projetados têm o objetivo de se tornar um meio de inclusão social, para ajudar a melhorar os fatores de qualidade de vida e competitividade econcômica nos meios de comunicação interrompidas na Colômbia e no mundo. Isto é promover o bem-estar e construir uma sociedade mais justa e sustentável de arquitetura. A arquitetura deve ser destinada a ser uma operação prática entre o mundo das coisas animadas e inanimadas. Esta instrumentalidade não é um produto de eficiência funcional, mas um lugar para a mediação entre os projetos e da complexidade do mundo de hoje. O objetivo é estimular configurações que facilitam atividades novas, diversas e contraditórias no mesmo espaço e tempo.
Palavras-chave: inclusão social, arquitetura, transformação.
