


FERNANDO COSTA (RN)

PALESTRA GRUPO TEMÁTICO - Ética, formação e responsabilidade social
24/04/2014
Crescimento do número de cursos de arquitetura deve ser analisado
Graduado em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade de Brasília (1982), Mestre em Arquitetura e Urbanismo pela UFRN (2001), Doutor pelo Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo da UFRN (2013). Professor adjunto da UFRN. Experiência na área de Arquitetura e Urbanismo, com ênfase em Adequação Ambiental, atuando principalmente nos seguintes temas: projeto, acústica arquitetônica, fabricação digital e ensino de Arquitetura e Urbanismo.
O artigo 209 da Constituição Federal de 1988 abriu a possibilidade para a iniciativa privada obter lucro com o ensino e isso mudou o panorama da educação nacional de uma forma crescente. Ao mesmo tempo em que o artigo 209 diz que o ensino é livre e a iniciativa é privada, ele dá condições para que o poder público autorize e avalie a qualidade desse ensino. Logo, a Constituição Federal trouxe um conceito de avaliação de qualidade relacionada ao ensino como ética e responsabilidade social. A década de 90 foi muito importante para a regularização do ensino, pois, a partir do momento em que ele passou a ser mercadoria, o Estado precisou aparelhar-se para avaliá-lo. No campo da arquitetura, o número de cursos vem crescendo cada vez mais. A grande questão é fazer uma reflexão a respeito de onde estão esses cursos, a quem eles atendem e, principalmente, onde estão empregados os arquitetos e urbanistas que estão sendo formados nessa realidade. Hoje, há mais de 100 mil profissionais de arquitetura no Brasil. É preciso saber se este número é bom ou ruim e se as demandas da sociedade e da população estão sendo atendidas.
Palavras-chaves: ensino, profissionais de arquitetura, iniciativa privada