


LEON MYSSIOR (MG)

PALESTRA TEMAS LIVRES - Mobilidade humana - 23/04/2014
Mobilidade Humana: engajamento popular e profissional por cidades mais saudáveis
Leon Claudio Myssior é sócio-fundador da Myssior. Arquiteto Urbanista, professor convidado do IETEC para Gestão de Projetos, membro do Conselho Superior do SINAENCO, Coordenador do Fórum dos Arquitetos da Copa, Associado Leader do CNU - Congresso para o Novo Urbanismo, fundador do GEMARQ – Grupo de Empresas Mineiras de Arquitetura e Urbanismo. É Vice-presidente de Arquitetura do SINAENCO, foi Chairman dos Comitês de Telecom e Infraestrutura da AMCHAM e Diretor do IAB - Instituto dos Arquitetos do Brasil, Seção Minas Gerais.
Palavras-chaves: novo urbanismo, participação popular, andabilidade, mobilidade humana
Refletindo sobre o novo urbanismo, emerge a temática da mobilidade humana nas grandes cidades, assim como os caminhos para correção e melhor aproveitamento dos espaços públicos. Em contraponto, surgem também os desafios frente ao desinteresse do poder público acerca do planejamento urbano. Na apresentação do Sindicato da Arquitetura e da Engenharia - Sinaenco, foi discutido o conceito de “andabilidade”, vinculado ao conceito de “saúde das cidades”, debatido no último Congresso para o Novo Urbanismo (CNU). A discussão estabelece como essencial a participação de arquitetos no Poder Público. Um exemplo brasileiro é a cidade de Curitiba, que há 30 anos criou o Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba (IPPUC) e atua como farol de boas práticas. Já na perspectiva da iniciativa civil, ferramentas online, como o site Living Streets** também fortalecem a mentalidade para a questão, no momento em que coletam informações dos próprios cidadãos sobre os passeios, andabilidade, tráfego de bicicletas, comércio, e ainda, denúncias sobre trechos de interferências e outros. No Brasil, o Sinaenco propõe contribuições para a Mobilidade Humana que vem em três fases. Na primeira, o Programa de Vistorias, a ser implementado em todo país, objetiva diagnosticar os problemas de mobilidade humana. O que levará, na segunda fase, à implementação do Índice de Mobilidade Humana, atribuindo nota a cada uma das cidades vistoriadas, sob forma de ranking. Por fim, na última fase, relatórios detalhados devem ser apresentados ao Poder Público, mostrando o que foi mapeado e identificado como problema, para apoiar na formulação de soluções.