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MIRNA CORTOPASSI (PR)

PALESTRA TEMAS LIVRES - Sistemas de transporte e gestão urbana 25/04/2014

A conectividade e gestão pública da cidade pensada por arquitetos

Mirna Luiza Cortopassi Lobo é arquiteta e urbanista, Diretora Geral da TESE – Tecnologia em Sistemas Espaciais Ltda, e já participou de mais de uma dezena de Planos Diretores Municipais. É Coordenadora Geral do CIEG – Centro Integrado de Estudos em Geoprocessamento da UFPR e Professora do Curso de Pós Graduação em Geoprocessamento. Foi Pró-Reitora da UFPR e Professora de Planejamento Urbano e Regional no Curso de Arquitetura e Urbanismo. Foi também Coordenadora da COMEC – Coordenação da Região Metropolitana de Curitiba.

Palavras-chaves: mobilidade urbana, conectividade, gestão pública

Como um palimpsesto, a cidade se apresenta a ser rasgada e ter sua história reescrita com novas construções. Essa forma de enxergar os espaços públicos precisa ser substituída pela apropriação da cidade pelas pessoas. O caminho aqui proposto é atuar de forma firme junto ao poder público, trabalhando com informações e tecnologias disponíveis para uma melhor fiscalização das ações desenvolvidas. O trabalho exige conhecimento de gestão e da atuação das Secretarias de Administração, Finanças e de Urbanismo. Por outro lado, o papel do arquiteto é ver-se como um ser político que pode se aprimorar em gestão. Um exemplo de implantação de um bom plano de mobilidade ocorre em Medellín, na Colômbia. Indo além da mobilidade e do transporte, os arquitetos apostaram na “conectividade urbana”. O conceito relaciona-se não com a “passagem por”, mas com a “interação com” os espaços públicos. Nese sentido, a gestão financeira também se faz indispensável para aplicação de projetos e custeio do planejamento. Outra boa prática ocorreu pela Secretaria de Educação do Paraná, com a intervenções de arquitetos nas suas escolas estaduais. Foi criado um indicador (Taxa de ocupação das salas de aula), que após apuração variava de 30 a 240%. Cruzando esse resultado com o IDH, constatou-se que o critério para se construir escolas era político. Daí partiu-se para um planejamento de reforma que atendesse melhor a população. Por fim, diversas outras ações podem ser implantadas na gestão pública de forma a torna-la eficiente. Tal qual investir na redução da política de passageiros em carros individuais e levar a discussão “que cidade queremos?” para o foro especializado, composto por arquitetos.

© 2015 Instituto de Arquitetos do Brasil.

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