A utilização da pedra nas construções promovidas pela humanidade remonta às pirâmides egípcias, três mil anos antes de Cristo. Ao longo dos séculos, as rochas deixaram de ser um componente estrutural e passaram a revestir as fachadas, sendo essencial para os profissionais da arquitetura e engenharia conhecê-las, em pelo menos dois aspectos fundamentais. O primeiro aborda os conceitos de rochas ígneas, sedimentares e metamórficas, bem como suas classificações comerciais (granito, mármore, limestone, quartzito, ardósia e basalto). O segundo são os ensaios físico-químicos, que nos ajudam a entender a resistência a impacto, a abrasão, a oxidação, bem como a capacidade de alteração diante de maresia ou de variação térmica, entre outras. Conhecendo as especificações de cada rocha é possível optar pelo acabamento e o sistema de fixação para o revestimento ideal. O processo de decisão sobre tais sistemas passa por todos os conceitos apresentados, aproximando o trabalho de quem projeta e ao de quem executa a obra. São três os principais sistemas de fixação: sistema de fixação metálico; sistemas de fixação com perfis metálicos verticais; sistema de fixação através de painel pré-moldado de concreto. O sistema de fixação metálica é mais simples e de menor custo. O sistema de fixação com perfis metálicos verticais permite desvincular o revestimento do restante da obra, ganhando velocidade na entrega do empreendimento. O painel pré-moldado, por sua vez, é o mais complexo. Funde-se a rocha a uma placa de concreto, tornando difícil a manutenção. De maior custo, o painel pré-moldado vem sendo descartado, ao longo dos anos.