A palestra apresenta a evolução do método Building Information Modelling (BIM), casos reais de aplicações, como medir o retorno do investimento (ROI) e como implementar o método nas empresas. BIM é um processo tecnológico integrado e não um software. Consiste em manter informações acerca de um projeto durante toda sua vida útil. O software usado como exemplo para trabalhar com BIM foi Revit, da Autodesk. Na metodologia, cada uma das partes do projeto (tamanho da porta, da parede, metragem da sala, etc.) armazena informações que lhes são peculiares, permitindo termos um conjunto de dados completo. Com esses dados podemos, por exemplo, gerar relatórios sobre insolação e ventos ou criar maquetes para visitas virtuais. Entre os usos do método no Brasil, destaca-se a construção da Ponte Laguna (SC). A empresa que venceu a licitação fez a proposta para a ponte e a apresentou em BIM, com cronograma proposto pelo DNIT e a previsão completa das fases de construção. O projeto previa, inclusive, uma série de possíveis problemas, processados pelo software com base nos dados colhidos e atrelados ao projeto. Quanto ao ROI, o palestrante destacou redução de 40% em alterações não previstas e até 97% de precisão em quantitativos, entre outras vantagens. Com esses números, o hábito de tomar decisões durante a obra é minado pela precisão de dados consolidados. A implementação nas empresas deve ser feita de maneira progressiva, iniciando-se com projetos já concluídos, adaptando a equipe ao método. Essa fase entende o aprendizado como um processo evolutivo gradual.