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SIULMARA VIEIRA (DF)

PALESTRA TEMAS LIVRES - Desafios das cidades contemporâneas 24/04/2014

Ritmo predatório e excludente de produção das cidades exige articulações

Especialista em Planejamento Urbano e Ambiental. Diretora de Coordenação do SISNAMA da Secretaria de Articulação Institucional e Cidadania Ambiental /Ministério do Meio Ambiente e coordenadora do Programa Nacional por Municípios Sustentáveis – BRASIL+20 (2012). Assessora em Planejamento Habitacional na Secretaria Nacional de Habitação/Ministério das Cidades (2011). Presidente da Agência Goiana de Habitação – AGEHAB/’Governo do Estado de Goiás (2008-2011). Superintendente de Programas Urbanos na Secretaria de Estado das Cidades - Governo do Estado de Goiás (2005-2008). Conselheira do Conselho Nacional das Cidades do Ministério das Cidades e Presidente da Comissão Estadual das Cidades do Governo do Estado de Goiás.

Nossas cidades chegaram a um estado de tensão onde 84% da população brasileira vive em áreas urbanas e em 2050, seremos mais de 93% de brasileiros vivendo em cidades. Esses dados possuem agravantes sociais expressivos, pois 28% da nossa população urbana vive, atualmente, em situação de precariedade. E ainda 60% da pobreza brasileira está concentrada nas cidades, contra 40% nas áreas rurais. O pobre urbano vive situações muito mais críticas do que o rural, pois não possui um quintal para plantar, colher ou criar animais, não tendo, assim, uma alternativa de sobrevivência que não seja a inclusão no mercado de trabalho. Somado ao grave quadro social, temos um cenário ambiental bastante grave. Cerca de 90% do que é retirado da natureza, hoje, é utilizado para produção dos espaços urbanos. Nossa forma predatória de consumir a natureza e produzir cidades tornou-se inconcebível ao ponto de não termos condições de sobrevivência a longo prazo e promovendo cidades de péssima qualidade social. Em contrapartida, ainda há grandes ganhos e avanços, pois caminhamos, do ponto de vista institucional, positivamente em alguns aspectos. Políticas importantes como de mobilidade, habitação e saneamento têm sido aprovados e em alguma medida, nos movimentamos no sentido de enfrentar os problemas.

Palavras-chave: população urbana, cidades brasileiras, meio-ambiente

© 2015 Instituto de Arquitetos do Brasil.

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